A Sala dos Infantes e a Galeria: contributo de uma perspetiva institucional e social sobre a configuração arquitetónica do Paço de Sintra
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-8925_43_3Palavras-chave:
Palácio, Sintra, Práticas, Galeria, InfantesResumo
Este artigo analisa duas secções arquitetónicas do Paço de Sintra através das práticas de utilização dos agentes históricos com o objetivo de explicar o seu propósito no seio do complexo palatino. Esta necessidade advém do facto de a historiografia específica existente se encontrar centrada na alegada ação de um número muito limitado de reis e de a abordagem à história desta residência real estar marcada por uma forte interpretação simbólica e cultural, descurando a complexidade dos processos históricos que determinaram à sua configuração arquitetónica. No entanto, uma análise centrada nas necessidades específicas dos seus ocupantes, na forma como faziam uso do espaço, na sua relação com a estrutura orgânica e institucional da corte, e na sua relação com o tecido social em que estavam inseridos, permite gerar novas hipóteses de interpretação. Esta abordagem permitiu, assim, identificar a localização de uma inédita galeria palatina renascentista e antecipar a cronologia de grande parte do corpo arquitetónico habitualmente designado por «corpo manuelino».
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