O Palácio Rio Maior, em Lisboa: as duas «Casas da Anunciada»
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-8925_43_7Palavras-chave:
Casa Rio Maior, Reinaldo Manuel dos Santos, Romanino, João Grossi, arquitetura pombalinaResumo
Partindo da riquíssima documentação do arquivo dos marqueses de Rio Maior, depositada na Torre do Tombo, analisamos os dois edifícios que compõem o palácio da rua das Portas de Santo Antão, em Lisboa, conhecidos como as «casas grandes» e as «casas pequenas» da Anunciada, recentemente transformados em hotel de luxo. Identificamos os arquitetos que estiveram por trás das duas obras e os vários artistas e artífices que ali trabalharam até ao final do século XIX.
Diferentes circunstâncias levaram à construção dos dois edifícios por arquitetos de nacionalidades e formações diferentes. Em 1761, um desconhecido arquiteto italiano, referido como «Romanino», foi responsável pelo projeto das «casas pequenas». Em 1771, o arquiteto de Obras Públicas, Reinaldo Manuel dos Santos, riscou as «casas grandes». Uma curiosa contraposição entre um edifício erudito de matriz italiana, pensado como prédio de rendimento, e uma construção funcional, de génese pombalina, destinada a residência nobre da família Rio Maior.
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