TENDÊNCIA, ESCALA E LIMITE. PORTUGAL E O FIM DOS «ANOS DE OURO» DO ESTADO SOCIAL

Autores

  • Carlos Miguel Jorge Martins Master Degree in Contemporary History by the University of Coimbra Master Degree in Politics and Society in Historical Perspective by the University of Utrecht http://orcid.org/0000-0001-8473-0075

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-8925_35_4

Palavras-chave:

Welfare State, Welfare Retrenchment, Neoliberalism, Politics, Democracy

Resumo

Indo contra a tendência generalizada de cortes no estado social que se iniciou na década de 1970, o caso português apresenta-se como uma exceção, expressando a particularidade de desenvolver um estado providência durante um tempo de crise para as políticas sociais. O neoliberalismo, enquanto fator de relevo para transformações no estado social, não desempenhou um papel de importância em Portugal aquando da construção do estado providência. As variáveis chave para entender o caminho particular de Portugal foram um conjunto muito peculiar de contingências políticas, bem como um determinado
ambiente institucional enquadrado por ideias políticas e económicas contrárias às propostas neoliberais. A construção do SNS, uma instituição a funcionar em oposição a uma lógica neoliberal, ilustra bem esse mesmo caminho. A singularidade do caso português abre a porta para a definição de novas escalas, limites e possibilidades para o estudo do estado social.

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Publicado

2017-09-17

Edição

Secção

Artigos