A imprensa do triénio liberal e a revolução portuguesa: entre o iberismo e o internacionalismo liberal
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-8925_37_5Palavras-chave:
Vintismo, Triénio Liberal, Liberalismo Internacional, El Universal, El CensorResumo
Este artigo propõe explorar a receção da Revolução vintista na imprensa do Triénio Liberal. Começamos com uma análise comparativa dos respetivos processos revolucionários para estabelecer os pontos de ligação entre o liberalismo espanhol e o português, tidos aqui como uma consequência do ideário iluminista, da Revolução Francesa e dos eventos desencadeados pela Guerra Peninsular. É assim dada especial atenção às questões Constitucionais, marcadas pelo legado da Constituição de Cádis.
A partir de dois jornais espanhóis, que representavam as visões mais moderadas do liberalismo do triénio, avaliamos a atenção prestada à Revolução Portuguesa e aos debates nas Cortes Constituintes para depois examinarmos a interpretação que faziam das decisões tomadas pelos parlamentares portugueses. Concluímos, assim, que enquanto os jornais incluem a Revolução Portuguesa num movimento internacional de Revoluções liberais que eclodiram no começo da década de 1820, não abandonavam a ideia de uma relação especial entre os dois reinos ibéricos.
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