A deserção à guerra colonial: história, memória e política
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-8925_38_8Palavras-chave:
deserção, memória, guerra colonial, Estado Novo, testemunhoResumo
O artigo analisa a deserção e os gestos de desobediência à guerra colonial feitos no âmbito das Forças Armadas Portuguesas entre 1961 e 1974. Pretende-se efetuar um mapeamento sobre a produção historiográfica, testemunhal e audiovisual produzida até ao momento sobre o tema, mostrando de que forma ela foi modelando a memória da deserção e a sua integração mais vasta no quadro da memorialização da guerra. Examina-se, de seguida, o discurso testemunhal produzido antes e depois do 25 de abril sobre o tema, pondo em evidência os seus contextos de produção, a sua função e as suas particularidades. Neste quadro, argumenta-se que a memória da deserção fornece um padrão mnemónico alternativo, com base na denúncia da violência e da injustiça da guerra.
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