Silva Maia: o comerciante que as revoluções do Atlântico fizeram jornalista
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-8925_39_8Palavras-chave:
Independência, Imprensa, Comércio, Constitucionalismo, AbsolutismoResumo
Apresenta-se aqui a trajetória de Joaquim José da Silva Maia, comerciante e jornalista de formação liberal que atuou no Brasil e em Portugal, envolvendo-se diretamente na guerra de independência da Baía, do lado dos portugueses (1822/1823); nas campanhas liberais que agitaram Portugal entre 1826 e 1828 a favor da constituição e contra D. Miguel e, finalmente, no último ano do reinado de D. Pedro I, do Brasil, (1830/1831) defendendo no Rio de Janeiro, em nome dos ideias do liberalismo político e econômico, o envolvimento do Imperador e de seu governo nos problemas da sucessão portuguesa. Exemplo de uma atuação decisiva dos dois lados do Atlântico, especialmente por meio dos jornais que publicou, o caso de Silva Maia é rico em possibilidades analíticas para a compreensão das apropriações possíveis dos ideais constitucionalistas em um contexto de intensas transformações.
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