Reinos Desunidos
O caminho para a independência no Correio Braziliense
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-8925_40_2Palavras-chave:
Independência do Brasil, Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Cortes vintistas, Hipólito da Costa, Correio BrazilienseResumo
Este artigo procura esclarecer o papel do Correio Braziliense no processo de independência do Brasil. Acompanha-se a evolução das posições do periódico no espaço público desde a defesa da manutenção do império português, a viabilidade do Reino Unido de Portugal e do Brasil e as vantagens da união para a «classe mercantil», a burguesia comercial de cujos interesses é porta-voz, até ao esgotamento da fórmula. Quando as Cortes vintistas, cujos debates se revelam dominados pelos radicais, tomaram medidas tendentes ao regresso do Brasil à condição de colónia verificou-se uma mudança de estratégia e o Correio passou a orientar a opinião pública no sentido da independência, para garantir a unidade territorial e política sob uma monarquia constitucional. Em contraponto, apresentam-se as reações de periódicos liberais portugueses e as de defensores do absolutismo, como José Agostinho de Macedo e José Daniel Rodrigues da Costa, sobre a secessão brasileira.
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