“A Ciência Pode Classificar Todos os Órgãos de um Sabiá, Mas Não Medir Seus Encantos”
Processos Imaginativos de uma Criança com Deficiência
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8614_57_05Palavras-chave:
Imaginação, Atividade criadora, Literatura infantil, Desenvolvimento, DeficiênciaResumo
Com base na Teoria Histórico-Cultural, este artigo tem como objetivo analisar os processos imaginativos de uma criança com deficiência, em contexto educacional, a partir da contação de histórias e da relação com a pesquisadora/contadora. Considerando que a arte é uma ferramenta das emoções, e a literatura uma atividade criadora relevante na infância, torna-se fundamental ultrapassar o uso voltado da arte e da literatura para a apropriação de conteúdos didáticos, sem qualquer ligação com a fruição estética. Nesse sentido, observa-se o escanteamento dessa atividade, especialmente em relação às crianças com deficiência, para as quais o processo de imaginar é colocado como menos importante. Utilizou-se análise microgenética, em que foram feitas observações de momentos de contação de história entre a pesquisadora e uma criança com deficiência estudante do Ensino Fundamental de uma escola pública do Distrito Federal, no Brasil. Foi possível identificar a emergência da imaginação por meio da relação entre pesquisadora, literatura infantil e criança, tanto nos recontos, como em situações de criação. Evidencia-se que a atividade criadora impulsiona o desenvolvimento das crianças com deficiências.
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