El Storytelling Arendtiano
Um Antecedente da Epistemologia Feminista
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8614_56_05Palavras-chave:
Crise epistemológica, Verdade, Metodologia, Hannah Arendt, Teoria FeministaResumo
A crítica de Arendt a um saber arquimediano é mostrada ao longo de várias obras da sua produção teórica. A questão do método, não abordada de forma sistemática por Arendt, contribui para elucidar as linhas mestras de uma hermenêutica do "acontecimento" longe de categorias como ciência, causalidade ou objetividade. A sua limitação da noção de compreensão do evento frente à explicação positivista pode dar-nos pistas ou diretrizes para realizar uma reflexão que não iluda a contingência e a fragilidade do campo da ação humana. A metodología arendtiana revela as armadilhas ideológicas de um conhecimento baseado na excesiva abstração das suas conceituações e numa pretensa universalidade. Destaca-se a impossibilidade de um conhecimento histórico neutro. Através da história, a verdadeira natureza do real, a sua incompletude e maleabilidade, torna-se clara. Nenhuma história esgota as possibilidades do real, não há privilégio epistémico neste ponto. Podemos establecer um paralelismo entre o método arendtiano e a ideia de “compreensão situada” levantada pela Feminist Standpoint Theory e por aquelas hermenéuticas baseadas na defesa de epistemologias parciais, situadas e contextuais.
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