Para além do vidro: diálogos com «Janela indiscreta: crónicas da emergência», de Isabel Cristina Mateus
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-9_11Palavras-chave:
Crónica, testemunho, pandemia, conflito, Isabel Cristina MateusResumo
Aquele mês de março de 2020 veio trazer ao mundo uma nova realidade que, depois de três anos volvidos, não voltaria a ser a mesma: instituiu-se o teletrabalho, começou a valorizar-se mais a casa enquanto lar, mas também enquanto espaço de recolhimento do “eu”. Aquele 2020 pandémico veio assinalar um marco na literatura portuguesa, sobretudo num género que se permitiu ser escrito em simultâneo com os acontecimentos, testemunhando a guerra sanitária lá fora e os conflitos internos vividos pelo cronista que, olhando para si, usou a janela do olhar também para os outros. O presente artigo visa propor uma reflexão sobre o modo como a crónica literária e, em particular, a antologia de Isabel Cristina Mateus veio documentar um tempo detergente, com tanto de medo como de possibilidades de descoberta interior/exterior.
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