Cyberana: uma poética da máquina
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-3_5Palavras-chave:
Futuro; Máquina; Golem-robot; Corpo; EntropiaResumo
Construtora de uma máquina-escrita, Ana Hatherly apontava já, na década de 60, a sua mão inteligente para o mundo da robótica. La Fée électricité cedo antecipa o futuro. Os inventos-máquina atraem-na na arte como na ciência. Em O POETA ROBOT H2, segue o rumo das primeiras 39 tisanas, que encenam a marcha da criança até ao robot. O caminho é genesíaco, mas em sentido oposto. O futuro, ligado ao conceito de esperança, foi sempre entendido enquanto rede, pensado pela poeta-ensaísta segundo premissas espinosianas, a partir do presente. Faz-se coexistir passado e futuro num vórtice: quando uma espiral termina, outra começa. A waste land transforma-se em revelação.
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