Um futuro sempre presente: a continuidade da missão da Biblioteca Nacional de Portugal

Autores

  • Maria Luísa Cabral Centro de Humanidades, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-3_7

Palavras-chave:

Bibliotecas patrimoniais; Biblioteca Nacional de Portugal; Missão das bibliotecas; Desenvolvimento das colecções; Novos suportes da informação

Resumo

Uma breve visita ao mundo das bibliotecas na Antiguidade revela algumas linhas de força ainda hoje presentes nas bibliotecas. Na Biblioteca Nacional (BNP), com uma vida de mais de duzentos anos, reconhecemos orientação estratégica idêntica. Muito possivelmente a sua responsabilidade institucional, simultaneamente única e insubstituível, assegurou-lhe esta longevidade, através de tempos ora auspiciosos e risonhos, ora deprimentes e descoloridos. A assunção da sua missão identitária, associada à sua resiliência e autonomia, também deve ter pesado. Até que ponto estas características poderão conviver com as exigências e a envolvência de carácter tecnológico? Se a tecnologia se tornar predominante e ditar a iniciativa, então, que tipo de bibliotecas sobrará? A construção das colecções, para lá da variedade de suportes, é a linha estrutural mais significativa numa biblioteca. O caso da BNP apenas reforça a ideia de que esse elemento estrutural é o garante da continuidade institucional.

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Publicado

2018-03-21

Edição

Secção

Futuros