Do zungu ao angu: provocações sobre a memória do angu no Largo da Prainha, Rio de Janeiro – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14195/2976-0232_1_10Palavras-chave:
Angu, Memória Social, Rio de Janeiro, PatrimonializaçãoResumo
O angu, por definição, é uma papa feita com a farinha do milho e água, e é uma preparação muito comum nas culinárias da Costa Ocidental do continente africano. O seu preparo e consumo foi um dos elementos culturais trazidos no fluxo diaspórico no atlântico negro, se mantendo até os dias de hoje. Neste ensaio, vamos resgatar a memória do angu em terras cariocas e, utilizando as noções de enquadramento de memória (Pollak, 1992) e racismo estrutural (Almeida, 2016), serão colocadas algumas provocações sobre os processos de formação da memória do angu no contexto carioca. Por fim, buscamos contribuir para a discussão da produção de memória dentro do escopo das disputas de patrimonialização atuais relativas ao território da Pequena África, onde se localiza o Largo da Prainha.