OS CORPOS NA ESCULTURA DO SÉCULO XVI

Autores

  • Carla Gonçalves CEAACP / Universidade Aberta

DOI:

https://doi.org/10.14195/2182-844X_2_4

Palavras-chave:

o corpo através da imagem, a anatomia no século XVI

Resumo

Estabelecemos, como objecto de trabalho para este workshop, um problema metodológico: como estudar
o corpo na escultura do século XVI. Para responder a esta interrogação de cariz processual partamos de
um conjunto de perguntas que abrem caminho para a determinação de hipóteses de trabalho que nos
importam, e às quais tentaremos, depois desta exposição, responder: a) Haverá um corpo para a Idade
Moderna? Havendo, que corpo será esse (mundial, europeu, peninsular, português)? b) A representação
do corpo durante a Idade Moderna espelha o que o Homem vê, ou o que o Homem quer ver? c) A
representação do corpo na Idade Moderna espelha a realidade ou a utopia? Trata-se, efectivamente, de
um corpo-realidade ou de um corpo-ficção? d) O que diz o corpo (mãos, rostos, poses, expressão corporal,
gestualidade) na escultura do século XVI? e) Antevê-se algum género de manipulação artística do corpo
ao serviço da conjuntura epocal? f) A escultura consubstancia uma boa fonte documental para aferir sobre
o que é o corpo para cada momento histórico? g) A pergunta que inicia este conjunto de reflexões é a
mesma que encerra este elenco geral: o que me diz o teu corpo?

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Publicado

2015-04-14

Edição

Secção

I - Corpo: realidade(s) e utopias