A OFICINA DE JOÃO DE RUÃO: OS ESCULTORES, A RELAÇÃO OFICINAL E A GESTÃO DO TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-844X_EX2_7Palavras-chave:
escultura em pedra, século XVI, João de Ruão, oficina artística, CoimbraResumo
Este artigo pretende estruturar o conhecimento sobre a oficina de João de Ruão, colocando em discussão o problema das relações oficinais, da gestão do trabalho e dos escultores que a historiografia artística tem associado ao Mestre normando.
Partindo da organização socio-laboral coimbrã, e inquirindo sobre qual seria o ambiente formativo deste artista na Normandia – um assunto tão inexplorado quanto difícil, pela parcimónia de dados – , que também terá moldado os seus hábitos de trabalho, revisitam-se criticamente os nomes dos artistas que, em Coimbra, têm vindo a associar-se ao estaleiro do Mestre, com o sentido de responder à pergunta sobre a dimensão humana e social daquela que tem vindo a considerar-se a maior e mais profícua oficina de escultura do século XVI.
Tentando dar resposta às questões colocadas têm, também, de averiguar-se os moldes de associação laboral, num quadro de relações que parte do aprendizado até à integração dos artistas no mercado, bem como as designações dos sujeitos envolvidos neste processo, nomeadamente a significação de criado, situada entre o apaniguado, ou protegido, o serviçal generalista e o aprendiz que pretende especializar-se num ofício.
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