Entre mouros e cristãos: primeiros dados sobre a zooarqueologia do Castelo de Aracena (Huelva, Espanha)
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-844X_8_21Palabras clave:
zooarqueologia, Medieval Islâmico, Medieval Cristão, Reconquista, EspanhaResumen
O principal objetivo deste trabalho é a caracterização das atividades pecuárias e cinegéticas praticadas no Castelo de Aracena, entre os séculos X e XVI. Os resultados mostram o predomínio dos animais domésticos: porcos, cabra, ovelha e bovinos, mas também equídeos e aves de capoeira. A presença de animais como o veado e o javali sugere que a caça seria uma atividade complementar. Foram ainda identificados o coelho e vários carnívoros. Os vestígios de moluscos marinhos e peixe testemunham o seu ocasional consumo. As estimativas etárias sugerem tratamento diferenciado dos animais. As modificações ósseas evidenciam o processamento das carcaças com objetivos alimentares e, por vezes, de tendões, peles e fabrico de utensílios. A relativa homogeneidade dos principais táxones ao longo das ocupações, e a abundância de suínos, algo raro em contextos islâmicos, possibilitam duas realidades: ou depósitos faunísticos relacionados com as ocupações cristãs, ou uma comunidade islâmica atípica.
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