O Extrativismo Humano em Cabo Verde. Notas sobre algumas continuidades coloniais após a independência
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-844X_9_13Palabras clave:
Extrativismo humano, máquina burocrática, cosmopolista subalterno, continuidades coloniaisResumen
As Cartas Régias de 1466 e de 1472 inauguram uma política colonial nas ilhas de Cabo Verde que se apelida de extrativismo humano, no âmbito do capitalismo comercial e mercantil que emerge na altura. A cidade de Ribeira Grande Santiago irá ser protagonista de uma “máquina burocrática” ao serviço da modernidade colonial que irá ser exportada para as Américas. Os processos de ladinização (batismo) dos escravizados, de criação e consolidação das categorias “brancos da terra” e dos “lançados”, constituem exemplos que paradoxalmente confirmam o extrativismo humano no seio da sociedade escravocrata ilhéu e a transformação inédita do ser humano num produto de exploração e exportação e, por outro lado, motivando uma secular resistência do mesmo. O trabalho visa, igualmente, analisar, para além de ruturas e transformações, algumas continuidades dessa máquina burocrática após a independência, nomeadamente nos campos político e imigratório.
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