Fausto acorda no Antropoceno: onde estão os novos Filémon e Báucis?
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-844X_9_10Palavras-chave:
Antropoceno, Fausto, natureza/cultura, potência, América LatinaResumo
No fim do Fausto II de Goethe, Fausto liberta-se da herança medieval e assume o papel de colonizador e construtor de um novo mundo. Isso nos permite entrecruzar mito, realidade e literatura desde o século XVI até estes dias. Na América Latina e no Brasil, que Goethe passou a admirar pelo olhar de seus correspondentes cientistas, reside uma potência de relação entre ser humano e natureza que segue, ainda, na periferia do mundo. Sucessivos governos vêm seguindo modelos insustentáveis de esgotamento dos bens naturais e dizimando as “pessoas que estão no caminho” – os Filémon e Báucis de Goethe. Presos a esses modelos, estamos diante da última chance de enxergar a potência relacional natureza/cultura e inaugurar outro modo de agir no mundo. O que propomos é a ideia de que podem estar na América Latina alguns dos Filémon e Báucis que mostrarão ao mundo esse novo modo.
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