Políticas curriculares e flexibilidade – anátemas e crenças

Revisitando o papel social do currículo escolar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8622_21_5

Palavras-chave:

Flexibilidade curricular, Autonomia da escola, Níveis de decisão curricular, Delibe­ração curricular, Gestão do currículo

Resumo

Neste texto equaciona­‑se um con­junto de conceitos que atravessam o debate curricular atual, procuran­do situá­‑los num contexto diacrónico de políticas curriculares de abran­gência internacional. Esta evolução relaciona­‑se com a mudança de condições sociais com que a educação vem interagindo, muito em particular a que resultou da massi­ficação da escolarização. Discute­‑se especialmente o conceito de flexibilidade que, na visão aqui defendida, articula-se necessa­riamente com transformações políticas de mais longo termo no que respeita à decisão curricular – o locus central para o core comum de aprendizagens e o locus escolar contextual – que configuram a dialética que a autora vem investi­gando desde 2000, sob a designação de binómio curricular. Convoca­‑se nesta discussão contributos de inves­tigação curricular e de políticas internacionais atuais relativas à demanda social à escola atual que recoloca no centro a clássica questão curricular O que é hoje importante aprender – e por isso ensinar­ nos
sistemas escolares formais, neste con­texto e tempo particulares? Porquê?
A esta luz são brevemente analisadas as mudanças curriculares em Portu­gal depois dos anos 1960, e sinte­tizam­‑se algumas orientações influentes no universo das políticas curriculares internacionais. Analisa­‑se por fim as implicações deste percurso nas práticas de gestão real do currículo pelas escolas e profes­sores.

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Publicado

2021-12-28