CONFLITOS E TRAUMAS NO RENASCIMENTO EM PORTUGAL

Autores

  • Nair Castro Soares Univ. de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-1718_67_7

Palavras-chave:

Queda de Constantinopla e domínio turco, guerra contra o Islão, Descobrimentos, Humanismo, Reforma e Contra-Reforma, guerras de religião e entre príncipes cristãos, Inquisição, Humanismo e Direito, Direito internacional e Direito dos povos,

Resumo

Num século em que a abertura à modernidade trouxe um ardor renovado pelos ideais da Antiguidade Clássica, assimilados aos valores do Cristianismo – raízes da Civilização do Ocidental –,consuma-se a perda de Constantinopla e assiste-se ao crescente domínio turco e à defesa concertada contra o seu avanço; à grande gesta dos Descobrimentos, com as inevitáveis guerras de conquista; à Reforma protestante e às guerras de religião, qual Hidra de Lerna, no dizer de Erasmo; aos conflitos armados entre príncipes cristãos, que Camões interpela no Canto VII de Os Lusíadas.

A Reforma de Lutero, Calvino, Henrique VIII fragmentaram a inconsútil túnica de Cristo e puseram fim à unidade da Respublica Christiana, que se tornou em Ocidente dos Estados. Marcantes nesta época foram o pragmatismo político de Maquiavel; o papel da ciência juridica, na definição do direito internacional e do direito dos povos.

Em Portugal, muitos foram os conflitos decorrentes da política de expansão e da acção dos sucessivos monarcas, desde os inícios da Segunda Dinastia ao reinado de D. Sebastião: exílios, perseguições, sobretudo a partir da introdução da Inquisição (1536), desastres naturais e, enfim, a perda da independência, a marcar o ocaso do Século de Ouro. 

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Publicado

2016-04-22

Edição

Secção

Artigos