Fórmula poética na retórica do guerreiro (Ilíada 6.215)
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-1718_84_1Palavras-chave:
Homero, Ilíada, reciprocidade, fórmula poética, linguísticaResumo
O trecho escolhido para análise é a expressão de abertura da resposta de Diomedes a Glauco (Ilíada 6, 215). Um iminente conflito entre esses dois guerreiros é interrompido justamente pelo diálogo que sela uma relação de amizade, hospitalidade e reciprocidade. Para os fins do presente artigo, o fragmento escolhido é a expressão ἦ ῥά νύ que será analisada em termos propriamente linguísticos, tendo em vista compreender nuances elucidativas de aspectos da retórica do guerreiro. Assim, amparado pela bibliografia utilizada na investigação (gramáticas, léxicos, dicionários e outras obras de referência), pôde-se constatar que a correlação entre as partículas é imprescindível para o entendimento de um discurso dessa natureza. Analisar a combinação dos termos utilizados no argumento de Diomedes mostrou-se um procedimento indispensável para a devida compreensão e aprofundamento analítico do argumento do guerreiro. E o trabalho comparativo evidenciou que em outros contextos de uso das mesmas partículas em fórmula poética manteve-se um marcador discursivo de impacto retórico para o enunciado e seu contexto.
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