Da “cidade criativa” à criatividade da cidade

Autores

  • Maria do Céu Colaço Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/2182-2387_41_4

Palavras-chave:

Cidades criativas, criatividade, valorização cultural, desequilíbrios regionais, renovação urbana, património cultural

Resumo

O conceito de “Cidade Criativa” foi difundido através das obras de Landry (1995, 2000) e de Florida (2002, 2005). Mais tarde, a UNESCO (2004) criou a “The Creative City Network” — rede das cidades criativas, uma plataforma que no 1.º semestre do ano 2017 englobava 116 membros, entre os quais três hubs portuguesas — Belém, Óbidos e Idanha-a-Nova. A atribuição da designação “Cidade Criativa” é o reconhecimento internacional de um conjunto de estratégias políticas regionais que valorizam a cultura e as suas expressões, bem como a criatividade, como fatores essenciais do progresso das sociedades, do crescimento económico e do desenvolvimento sustentável. A criatividade e a valorização cultural e das suas expressões constituem o baluarte das estratégias regionais para enfrentar os contratempos sociais e económicos atuais, nomeadamente a tendência mundial para a concentração da população nas cidades, o progresso e a difusão das tecnologias de informação e comunicação e a desaceleração económica. A indústria cultural e a indústria criativa representam, no conjunto, um setor económico em crescimento com impacto na economia mundial e na geração de emprego. Além disso, servem de mote para as estratégias de aproximação entre os povos e as cidades no alinhamento dos desequilíbrios locais e regionais. Um denominador comum para as políticas de crescimento e sustentabilidade das cidades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##submission.downloads##

Publicado

2018-01-01