A construção é circular e o ambiente é fechado

Autores

  • José Joaquim Gomes Canotilho Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/2182-2387_13_7

Resumo

Mais uma vez o futebol merece o tom e o dom do urbanismo, da construção e do ambiente. Na última dezena de anos, os estádios pouco mais eram do que concentrados de betão. O futebol não necessitava de arquitectura e de urbanismo. Tão pouco se devia preocupar com regras e princípios ambientais. O que era preciso era dinheiro. A saga megalómana dos estádios portugueses do Euro ficou marcada por algumas excepções, e, num caso exemplar — o estádio de Braga —, demonstrou mesmo que o jogo era também um desafio à criação colocando o estádio em contacto com o espírito do lugar e erguendo uma arena futebolística em imaginativa obra de arte.

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Publicado

2004-01-01