A Mutilação Genital Feminina na Imprensa Online Portuguesa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-5462_44_1

Palavras-chave:

mutilação genital feminina, meios de comunicação, representação, direitos humanos

Resumo

A Mutilação Genital Feminina (MGF) é uma prática complexa, que vem menear todos os alicerces em que se apoiam os Direitos Humanos: por um lado, é vista como uma violação dos direitos das mulheres e das crianças e um atentado ao direito à saúde; por outro, é uma parte intrínseca dos direitos culturais, da liberdade religiosa e da autodeterminação. Os media têm definido a MGF como um problema social que constitui um abuso de Direitos Humanos. Nesta abordagem, não só os/as jornalistas devem exercer o seu papel de informar o público e de fomentar o conhecimento sobre esta prática, como também assegurar a sua responsabilidade em educar e sensibilizar. Neste sentido, esta investigação tem como propósito responder à questão: qual é a representação da MGF nos media noticiosos portugueses? 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Braun, V. & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3 (2), 77-101. https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1191/1478088706qp063oa

Brooks, D. E. & Hébert, L. P. (2006). Gender, Race, and Media Representation. Em: Bonnie J. Dow & Julia T. Wood (Eds.), The SAGE Handbook of Gender and Communication. https://sk.sagepub.com/reference/hdbk_gendercomm/n16.xml

Burkett, E. e Brunell, L. (2021). Feminism. Encyclopedia Britannica. https://www.britannica.com/topic/feminism

Collins, P. H. (2019). Intersectionality as critical social theory. Duke University Press.

Costa, L. M. e SOUSA, R. L. N. (2019). O OUTRO DO OUTRO: SERENA WILLIAMS E A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DA MULHER NEGRA NA MÍDIA. Aturá Revista Pan-Amazônica de Comunicação, 3 (1), 87-102. https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/atura/article/view/6660/14920

Davis, A. (2020). Liberdade é uma Luta Constante - Ferguson, a Palestina e as Bases de um Movimento. Antígona Editores Refractários.

Dembour, M. (2012). Following the movement of a pendulum: between universalism and relativism. Culture and rights: anthropological perspectives, 56-79. https://www.cambridge.org/core/books/abs/culture-and-rights/following-the-movement-of-a-pendulum-between-universalism-and-relativism/7B234BDC58BE217D31983D282D3675DA

Dirie, W. e Miller, C. (1998). Desert Flower: The Extraordinary Life of a Desert Nomad. William Morrow and Company.

Donahue, A. M. F. (2016). A Single Narrative: Obscuring Difference in the Guardian Campaign against Female Genital Cutting. Whitman College.

End FGM European Network (2016). How to talk about FGM. End FGM European Network POSITION PAPER. https://www.endfgm.eu/editor/files/2017/05/How_to_Talk_about_FGM_FINAL__position_paper_v4_2.pdf

Entman, R. M. (1993). Framing: Toward Clarification of a Fractured Paradigm. Journal of Communication, 43 (4), 51-58. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1460-2466.1993.tb01304.x

Frick, M. (2014). The cultural defense and women’s human rights: An inquiry into the rationales for unveiling Justitia’s eyes to ‘Culture’. Philosophy and Social Criticism, 40 (6), 555–576. https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0191453714530986

Johnsdotter, S. (2002). Created by God - How Somalis in Swedish Exile Reassess the Practice of Female Circumcision. Lund University, Lund Monographs in Social Anthropology.

Julios, C. (2019). Female Genital Mutilation and Social Media. Routledge.

Lopes, J. M. e Milheiro, T. C. (2015). Crimes Sexuais - Análise Substantiva e Processual. Coimbra Editora.

Mackinnon, C. A. (2007). Women’s Lives, Men’s Laws. The Belknap Press of Harvard University Press.

Marcelino, C. (2007). Mutilação Genital Feminina e Inclusão Social. Em: Alice Frade (org), Por Nascer Mulher... um outro lado dos Direitos Humanos, pp. 117-121. http://umarfeminismos.org/images/stories/mgf/Alice_Frade_2008.pdf

Matos, C. (2017). Rosalind Gill: “não queremos só mais bolo, queremos toda a padaria!”. Matrizes, 11 (2), 137-160. https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/137560

Mestre i Mestre, R. M. e Johnsdotter, S. (2017). ’Female genital mutilation’ in Europe: Public discourse versus empirical evidence. International Journal of Law Crime and Justice, 51, 14-23. http://mau.diva-portal.org/smash/record.jsf?pid=diva2%3A1400726&dswid=2282

Shell-Duncan, B. (2008). From Health to Human Rights: Female Genital Cutting and the Politics of Intervention. AMERICAN ANTHROPOLOGIST, 110 (2), 225–236. https://www.jstor.org/stable/27563985

Selvarajah, S. (2020). Human Rights Journalism and its Nexus to Responsibility to Protect - How and Why the International Press Failed in Sri Lanka’s Humanitarian Crisis. Palgrave Macmillan.

Silva, M. C. (2007). A “Guerra” contra Mutilação Genital Feminina (MGF) - Danos Colaterais. Em: Alice Frade (org), Por Nascer Mulher... um outro lado dos Direitos Humanos, pp. 117-121. http://umarfeminismos.org/images/stories/mgf/Alice_Frade_2008.pdf

Sobel, M. (2015). Female genital cutting in the news media: A content analysis. the International Communication Gazette, 77 (4), 384–405. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1748048514564030

Wade, L. (2009). Defining Gendered Oppression in U.S. Newspapers: The Strategic Value of “Female Genital Mutilation”. Gender & Society, 23 (3), 293-314. https://www.jstor.org/stable/20676782

World Health Organization (WHO) (1998). Female genital mutilation: an overview. World Health Organization. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42042/9241561912_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y

##submission.downloads##

Publicado

2024-04-04

Como Citar

Rua, I. (2024). A Mutilação Genital Feminina na Imprensa Online Portuguesa. Media & Jornalismo, 24(44), e4401. https://doi.org/10.14195/2183-5462_44_1

Edição

Vol. 24 N.º 44 (2024): Jornalismo e Ficção

Secção

Varia

Licença

Direitos de Autor (c) 2024 Media & Jornalismo

Creative Commons License

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.

Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.