Cobertura televisiva da corrupção em anos eleitorais: uma análise do enquadramento do caso petrolão nos noticiários de emissoras pública e comercial
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-5462_26_9Palavras-chave:
Petrobrás, Repórter Brasil, Jornal Nacional, Eleições, Cobertura MidiáticaResumo
Meio de acesso à informação de significativa parcela da população brasileira, a
televisão ofereceria, por meio de seus telejornais, formas de acompanhamento do mundo e da política aos telespetadores, cidadãos. Se ao jornalismo caberia o papel de atuar como monitor independente, a proposta é analisar em que medida a cobertura televisiva da corrupção estaria estruturada sob a dimensão do escândalo, em anos eleitorais. A reflexão toma como objeto de análise a veiculação do caso Petrolão na mídia brasileira durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2014. A cobertura midiática do escândalo, que começou no primeiro semestre daquele ano e envolveu a corrupção na petrolífera estatal Petrobrás, teve a repercussão ampliada diante da divulgação dos depoimentos do ex‑diretor de abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, e doleiro Alberto Youssef duas semanas antes da votação do segundo turno. A análise da produção audiovisual veiculada tem como procedimento metodológico a análise de conteúdo, associada à dramaturgia do telejornalismo, utilizadas de modo a evidenciar as diferenças e semelhanças qualitativas e quantitativas nas coberturas no noticiário de uma emissora pública, o Repórter Brasil, da TV Brasil, e no de uma TV Comercial, o Jornal Nacional, da Rede Globo.
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