Nem sagradas nem profanas
a desmitologização do feminino em Saramago
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_12_11Palavras-chave:
mulher, mito, Eva, Maria, LilithResumo
Neste artigo, a busca pelas origens das principais personagens femininas parodiadas em Caim e O Evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago, em comparação à sua reficcionalização, visa analisar a denúncia sobre como as passagens e os protótipos a que estão circunscritas legaram uma marca cultural na representação reduzida e limitante da mulher. Analisa-se como o autor esmiúça os mitos que moldam nossa realidade, ao ficcionalizar versões possíveis das mulheres amiúde retratadas como seres diabólicos, envoltos em feitiços e mistérios, ou relegadas a um segundo plano em que a obediência é via única para a sagração.
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