A teoria na prática
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_14_3Palavras-chave:
Ana Cristina Cesar, teoria da literatura, desconstruçãoResumo
Num artigo datado de 1975 e intitulado “Os professores contra a parede”, Ana Cristina Cesar, com 23 anos, quis posicionar-se na controvérsia “teoria × não teoria” então em cena, defendendo que “tomar partido no debate” não significava “embarcar para o inferno ou para o paraíso, mas numa canoa furada”, e que “o libelo contra a ‘teoria’” deveria ser considerado “como uma reação a uma forma de impor, à utilização de determinados termos e teorias em detrimento do aluno e da própria literatura”. Este ensaio parte desse depoimento da poeta, procurando reconstituir os elementos do diagnóstico – isto é: indagar o que terá provocado o furo na canoa, e em que medida seria ou não legítima a contraposição insanável entre “termos e teorias”, de um lado, e “aluno” e “literatura”, do outro (ou se, em rigor, “aluno” e “literatura” não serão também “termos e teorias”).
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