José Gomes Ferreira: o gosto de falar de mim ou o “paradigma da invenção ideal” através da palavra
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_15_12Palavras-chave:
poética autoral, invenção, palavra escrita, memória, autoanáliseResumo
Analisamos A memória das palavras ou o gosto de falar de mim, de José Gomes Ferreira, particularmente o capítulo “A memória das palavras”, contemplando dois conceitos fundamentais: invenção e palavra. A base da poética autoral assenta na formulação do conceito de inventio “compreendida como um processo de criação” que abarca a “memória”, processos já existentes “no subconsciente” e a “originalidade (ingenium)” do “artista” (Lausberg, 2004:91), à qual se liga a “audácia” (Ferreira, 1965:17). Da relação entre o fundamento retórico e a palavra escrita nasce um modo peculiar de o autor falar de si incorrendo numa “busca da identidade própria” (Morão, 2011:367) e num consequente conhecimento progressivo que o metamorfoseiam numa espécie de “eu-autor-poeta”.
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