CADÁVER ESQUISITO, LEITOR CIBORGUE E INSCRIÇÃO MAGNÉTICA: TRÊS VISÕES DO TEXTO ELETRÓNICO
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_2_9Palavras-chave:
Shelley Jackson, N. Katherine Hayles, Matthew Kirschenbaum, literatura eletrónica, hipertexto, leitor ciborgue, materialidades da literaturaResumo
Este artigo apresenta uma reflexão crítica sobre a investigação dedicada à materialidade do texto eletrónico. Ao optar por uma perspetiva tripartida, pretendo frisar três momentos essenciais da investigação feita na área da literatura digital. Sendo que cada uma destas etapas representa uma tentativa renovada de conferir à literatura digital um espaço único nos estudos literários, começarei por fazer referência a uma obra do período clássico da literatura eletrónica que ilustra o atrito inicial entre o medium impresso e o medium eletrónico. Patchwork Girl (1995) é uma obra de Shelley Jackson criada através do primeiro programa de hipertexto adotado para a criação de hiperficções eletrónicas. Numa segunda secção pretendo sublinhar uma viragem essencial no estudo da literatura eletrónica, em que a contraposição entre o formato impresso e digital é abandonada, dando lugar a uma análise da especificidade do meio. Este artigo terminará com uma reflexão sobre dois livros recentes de N. Katherine Hayles e Matthew Kirschenbaum, os quais assinalam um novo rumo no estudo da literatura eletrónica.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2012 Daniela Côrtes Maduro

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.