AUTOAUTOR, AUTOTEXTO, AUTOLEITOR: O POEMA COMO BASE DE DADOS
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_2_6Palavras-chave:
Rui Torres, poesia digital, geração automática de texto, poética de base de dados, Sophia de Mello Breyner, Clarice Lispector, Raul Brandão, Herberto HelderResumo
Este artigo constitui uma introdução à literatura eletrónica portuguesa contemporânea, centrada na obra de Rui Torres. Partindo frequentemente de textos de outros autores, as obras gerativas de Rui Torres recodificam os textos originais inscrevendo a sua sintaxe e semântica na materialidade digital e na significação programada. Algoritmos aleatorizados, procedimentos permutativos e funções interativas são aplicados a conjuntos de objetos digitais constituídos por texto verbal, vídeo, voz, música e animação. Os seus poemas hipermédia tornam evidente que os códigos de programação se tornaram recursos específicos da retórica e da poética da criação digital. Analiso a sua poesia de base de dados, observando o jogo algorítmico entre escrita e leitura em três obras hipermédia: Mar de Sophia (2005; http://telepoesis.net/mardesophia/), Amor de Clarice (2005; http://telepoesis.net/amorclarice/amor.html) e Húmus Poema Contínuo (2008, http://telepoesis.net/humus/humus.html).
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