LUSOFONIA E HISTÓRIA: AFERIÇÕES DE PERTENÇA LUSO-AFÓNICAS
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_5_3Palavras-chave:
herança colonial, Lusofonia, naturalizaçãoResumo
Apesar de ser ainda muito discutido, o termo Lusofonia continua também a ser largamente utilizado, quer nos espaços de língua portuguesa quer fora dele, tanto por ser, dizem os seus defensores, um termo com uma enorme economia linguística quando por designar um conjunto de países que partilham a mesma história. Esta última percepção decorre da ideia de a comunhão linguística se sobrepõe a outras afinidades que convergem para a afirmação identitária, que, a julgar pela construção ideológica do “império da língua”, se realiza além da plenitude das outras pertenças que esses países e povos têm, tendo em conta a região em que se inserem e a história que partilham com outras comunidades, para além da colonial. O objetivo deste artigo é discutir os meandros da naturalização da ideia de que, no concerto das afinidades, a língua é o principal motor de identidades, o que justificaria a justeza deste termo-conceito, Lusofonia.
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