MANUEL FERREIRA E A CRÍTICA DA LITERATURA CABO-VERDIANA
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_5_9Palavras-chave:
Manuel Ferreira, literatura cabo-verdiana, crítica, cânone, periodizaçãoResumo
Este artigo revisita os principais postulados da crítica e da teoria que, entre as décadas de 1940 e 1980, discutem a função, a evolução e o cânone da literatura cabo-verdiana. A análise dos textos fundadores de Manuel Ferreira conduz à inscrição dos seus princípios no paradigma historiográfico oitocentista. É este modelo que se verá reproduzido – e por vezes contestado – em artigos de José Osório de Oliveira (1944), Amílcar Cabral (1952), Pedro da Silveira (1953), Gabriel Mariano (1959), Alfredo Margarido (1960), Jaime de Figueiredo (1961), Arnaldo França (1961) ou Onésimo Silveira (1963). A última fase da crítica literária de Manuel Ferreira revela, por um lado, a adoção de novos princípios da estética da receção, da intertextualidade transnacional, da mitocrítica e da mitanálise; e confirma, por outro lado, a permanência da opção por uma crítica e por uma literatura de afirmação histórica, marxista e nacionalista.
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