DO POST-MODERNISMO AO HIPERCONTEMPORÂNEO: MORFOLOGIA(S) DO ROMANCE E (RE)FIGURAÇÕES DA PERSONAGEM
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_8_1Palavras-chave:
Post-Modernismo, Hipercontemporâneo, intertextualidade, violência, lirismoResumo
Retomando, em alguns casos, as técnicas de construção características do romance post-modernista – principalmente no que diz respeito à sua variante celebratória – a ficção portuguesa escrita e publicada depois do ano 2000 conjuga o recurso a diversas práticas intertextuais e/ou interartísticas com a tendência para temáticas profundamente violentas, pondo em cena personagens diversamente desequilibradas, (quase) patologicamente anormais, na linha do que lemos no prólogo da 2.ª edição de O Barão de Lavos (1898) de Abel Botelho. Propomo-nos, por conseguinte, partindo de um conjunto signifi cativo de romances, de autores como Valter Hugo Mãe, Afonso Cruz, Luís Carmelo ou Pedro Marta Santos, identifi car e ilustrar os procedimentos que oferecem a oportunidade para propor um novo subgénero – o romance intermedial – e, em concomitância, aqueles que são usados no desenho desta importante categoria narrativa.
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