A PÁGINA COMO POSSIBILIDADE HIPERFICCIONAL DA NOVA LITERATURA PORTUGUESA: PATRÍCIA PORTELA, AFONSO CRUZ E JOANA BÉRTHOLO
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-847X_8_2Palavras-chave:
página, metaficcionalidade, estilo, literatura portuguesa, hipercontemporâneoResumo
Verifi ca-se hoje, nas novas gerações de autores, que a possibilidade material da página tipográfi ca se tornou uma interessante, e assumida, forma de exercitar a criatividade estética. Auxiliados por mecanismos gráficos e tecnológicos que possibilitam novas variantes num formato tão antigo como a página, alguns autores testam, num ambiente literário hipercontemporâneo, a amplitude ficcional da narrativa. Este artigo tem como objetivo contextualizar essa “tendência para a página” – uma das possibilidades da literatura atual, na convergência entre escrita, design e materialidade do livro impresso – nas suas vertentes pictográfi ca, performativa, narrativa, ou outras, recorrendo ao auxílio de teóricos como Glyn White (2005), Simon Barton (2016), Johanna Drucker (1994, 2014), Alexander Starre (2015), Jessica Pressman (2009), Alison Gibbons (2013, 2016), entre outros. Este artigo pretende ainda abordar a produção literária, na sua variante ficção em prosa, de três autores portugueses contemporâneos – Patrícia Portela, Afonso Cruz e Joana Bértholo – para os quais a página surge intencionalmente como possibilidade (e tendência) expressiva na construção do seu discurso ficcional.
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