A ray of light on private mathematical culture in coimbra in the mid‑ 17th century: Francisco Pereira de la Cerda (†1656)
DOI:
https://doi.org/10.14195/0872-0851_53_3Palabras clave:
Ciências matemáticas em Portugal, Francisco Pereira, Colégio de Coimbra, Luís de Brito, S.J., Ferdinand Verbiest, S.J., Missão na ChinaResumen
Um exame atento a alguns livros jesuítas, existentes, após 1949, na Biblioteca Nacional de Pequim (na coleção conhecida por ‘Beitang’), e que têm como nome de proprietário Francisco Pereira de la Cerda, levou‑nos até ao Colégio das Artes de Coimbra, nos seus matemática “estrangeiros” circulavam à margem da instrução que era dada no referido Colégio, e isto mesmo até entre os jovens noviços jesuítas. Em conjunto, a análise do caso não nos permitiu apenas precisar a identidade de Francisco Pereira de la Cerda (natural de Angra do Heroísmo), mas revelou também o perfil do jesuíta Luís de Brito (nascido em Abrantes, em 1604) e, indiretamente, de um seu homónimo (natural do Alvito, 1613). Havendo posteriormente ido para a Casa da Provação de Lisboa, o abrantino teve relações diretas com o Colégio de Santo Antão, e a sua biblioteca matemática; com Athanasius Kircher, em Roma; e com alguns jesuítas na China. Reunidos todos estes dados, uma nova luz passa a incidir sobre a cultura matemática dos colégios de Coimbra e de Lisboa, e as suas inesperadas relações com o exterior, mais ou menos no próprio ano da chegada de Ferdinand Verbiest a Coimbra na qualidade de professor temporário de ciências matemáticas, e em que contactou com Kircher.
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