Xamanismo, antropomorfismo e perspectivismo

Hans Jonas e as ontologias Ameríndias

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14195/0872-0851_60_3

Palabras clave:

vida, animal, humano, antropomorfismo, perspectivismo, indígena, xamanismo

Resumen

O artigo pretende aproximar duas visões teóricas geralmente contrapostas e consideradas incompatíveis: a filosofia (de Hans Jonas) e o pensamento indígena (ameríndio). Para tanto, pretende-se demostrar as similaridades dessas duas posições em torno da interpretação do animal humano e não-humano, a partir do fio condutor da interioridade da vida que, no caso de Jonas conduz à análise do conceito de liberdade e do antropomorfismo e, no caso dos indígenas, ao xamanismo. Entre eles, a noção de perspectivismo acentua os benefícios dessa estratégia: uma compreensão mais aprofundada e rica da história cultural do ocidente (da qual ambas as perspectivas fazem parte) e uma maior sensibilidade em relação ao urgente apelo da vida, que nos chega das ameaças de destruição dos povos originários e da natureza em geral.

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Biografía del autor/a

Thiago Vinicius Rodrigues de Vasconcelos, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Mestre em filosofia (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) e doutorando em filosofia (Pontifícia Universidade Católica do Paraná em co-tutela com a Universidade de Coimbra). Recebeu o prêmio de mérito acadêmico pelo melhor desempenho na graduação, em 2014. É professor de filosofia na educação básica e da disciplina de Antropologia Filosófica no ensino superior. Tem sua pesquisa voltada para temas da filosofia contemporânea, com ênfase na relação entre ontologia e ética em Hans Jonas e Heidegger. Pesquisa também os seguintes temas: os desafios do niilismo, o estatuto ontológico do animal, filosofia da imagem.

Publicado

2021-10-29