Teoria disposicional de Searle e o problema da causação mental inconsciente
DOI:
https://doi.org/10.14195/0872-0851_61_4Palabras clave:
Inconsciente, Teoria disposicional, Causação mental, forma aspectualResumen
Exatamente como Descartes, Searle concebe a consciência como essencial aos fenômenos mentais. Para compatibilizar essa (1) concepção cartesiana da consciência com a (2) aceitação da existência do inconsciente, ele defende uma (3) teoria disposicional: estados inconscientes existem como disposições para a produção de estados conscientes. Entretanto, seu argumento para a conexão entre o mental e a consciência se baseia na tese de que a forma aspectual não existe em fenômenos objetivos, o que é incompatível com a causação mental inconsciente. Para ser causalmente eficaz, um estado inconsciente precisa ter uma forma aspectual ocorrente, o que contradiz a teoria disposicional, e precisa existir de modo independente da consciência, indo de encontro à visão cartesiana.
Palavras-chave: Inconsciente, Teoria disposicional, Causação mental, forma aspectual.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Filosófica de Coimbra

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in Antropologia Portuguesa journal.