Preâmbulo à filosofia do sentir político
DOI:
https://doi.org/10.14195/0872-0851_62_1Palabras clave:
Ciência Política, Filosofia Política, Sentir, Pensar, Intuição, Oriente, Ocidente, Ontologia, Natureza, Arte, Perícia, VirtudeResumen
Ao analisar parte da tradição filosófica Ocidental e, em particular, contrapor o ensinamento de mestres e gurus do Oriente aos ensinamentos de escolas metafísicas e de ciência política do Ocidente, o presente artigo, poderá ser dito, insere-se na categoria de filosofia das civilizações. Não estando limitada, porém, a nenhuma dessas civilizações, a arte política, enquanto perícia daquele que governa ou leva a vida feliz, pode ser examinada no prolongamento das suas intersecções e enquanto questão filosófica independente. Neste artigo, o autor parte por isso do pressuposto de que a busca do conhecimento do bom governo e vida feliz é comum a ambas as civilizações ou, mais essencialmente, a todo o homem enquanto homem e, observando a ausência de uma correspondência significativa entre ambas no tema da ciência ou arte política, procura examinar possíveis modalidades específicas dessa investigação. Se puder ser dito que, nesse sentido, a filosofia política é uma modalidade mais específica do Ocidente e, do Oriente, a filosofia do sentir intuitivo, o escopo deste artigo é, então, o exame da possibilidade da filosofia do sentir político enquanto questão filosófica independente.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Filosófica de Coimbra

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in Antropologia Portuguesa journal.