“Que o sonhar bem nem mesmo morrendo se perde”
Uma reflexão sobre a integridade ontológica do humano e da natureza a partir da metáfora zambraniana das ruínas
DOI:
https://doi.org/10.14195/0872-0851_65_1Palabras clave:
Hera, María Zambrano, Ruínas, Silêncio, SonhoResumen
María Zambrano efetua uma abordagem do sonho enquanto fenómeno que acontece não apenas no sono, mas também na vigília. Um sonho decifrado, em termos da compreensão do fenómeno, é um sonho criador, um sonhar bem, um estado que toca a eternidade por transcender o tempo. Num momento da sua vida, Zambrano observava silenciosamente as ruínas do Fórum Romano e decifrou o sonho, compreendendo subitamente como as ruínas metaforizavam o humano. O ser humano é aquele que procura edificar os seus sonhos e transcender o acabamento, fundindo-se com a natureza (o que é simbolizado pela hera que invade as ruínas).
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Filosófica de Coimbra

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in Antropologia Portuguesa journal.