O jogo da distância e as distâncias dos jogos
DOI:
https://doi.org/10.14195/0872-0851_60_11Palavras-chave:
Distância, Jogo, Objetos transicionais, Ontologia da RelaçãoResumo
Neste texto, procuramos fazer um estudo analítico e crítico do livro Distanza, a cura di Antonio dall’Igna, Ernesto C. Sferraza Papa e Alessandro Carrieri. Partindo da inscrição dos diferentes ensaios, todos sobre o conceito de distância, que constituem o livro, em áreas tão diversificadas como a Filosofia Prática e Teórica, o Teatro e o Cinema, a Literatura (nos géneros da Poesia, da Ficção e da Reportagem Jornalística), o Pensamento Oriental, a Política, a Informática, a Antropologia, a Pintura, a Escultura e a Arquitetura, a Teologia, a História, a Sociologia e o Pensamento Utópico, procuramos, a partir da relação da distância com o tempo e o espaço, mostrar como todos os capítulos mobilizam, de modo explícito ou implícito, o conceito de jogo para pensar a distância. Num segundo momento cruzamos esta articulação entre jogo e distância com o conceito de objetos transicionais, de Donald Winnicott, que nos serve de mediação operatória para pensar a distância, no jogo, como separação e como relação, aplicando este conceito a diversos dispositivos práticos ou conceptuais presentes nos diversos ensaios. Por último, consideramos que é uma ontologia da relação que é reclamada por um pensamento filosófico aprofundado das diversas modalidades de distância e dos diversos modos da sua superação.
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