Hors phénomène ou o trauma do acontecimento
DOI:
https://doi.org/10.14195/0872-0851_61_6Palavras-chave:
Hors phénomène, corporeidade, trauma, fenomenologia francesa, psicanálise, ser‑aí‑com, acontecimento, solidão, fenomenalidadeResumo
A reflexão que aqui propomos pretende ser somente uma nota introdutória ao pensamento do filósofo francês Emmanuel Falque, a partir da sua última obra Hors phénomène: Essai aux confins de la phénoménalité. Para tal, partiremos dos pontos fundamentais do seu livro, colocando-o no interior do seu já amplo, vigoroso e maturado projecto filosófico. Assim, esperamos mostrar não só a génese de um pensamento denso e criativo no âmbito da filosofia fenomenológica, e para além-dela (para uma ontologia da relação), possivelmente, mas também evidenciar alguns horizontes que está obra poderá abrir no âmbito do pensamento contemporâneo (psicanálise, psicopatologia, estética, teologia…). Aventamos aqui a hipótese de que Hors phénomène constitui, de certo modo, um momento charneira ou de inflexão fundamental no percurso filosófico e intelectual do seu autor. Um conceito pensado e forjado a partir da experiência vivida da radical finitude humana, ou melhor, nos confins de toda a fenomenalidade (doença, separação, morte de um filho, desastre natural, pandemia).
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