Uma Definição de Loucura
A Loucura nos Séculos XIX e XX e a Reprovação do Mito do Artista “Esquizofrénico”
DOI:
https://doi.org/10.14195/0872-0851_59_4Palavras-chave:
loucura, psiquismo, mente, psicanálise, arte, contemporâneo, auto‑conhecimento, aperceção, Pinel, Hölderlin, Nietzsche, Hegel, razão, moral, transgressão, superação, esquizofrenia, JaspersResumo
Pretendo formular uma definição positiva de loucura: o sentimento de comoção e vertigem psíquica resultante da perceção de conhecimento extra do indivíduo sobre si próprio. Farei um percurso histórico‑filosófico e literário sobre o tópico com alguns dos principais pensadores contemporâneos, de Kant e Pinel, Hegel, Hölderlin e Nietzsche, até Wittgenstein e Derrida. Apresento uma perspetiva diferente da atual convenção cultural humanística que estabelece uma relação de causalidade eficiente entre a entidade nosológica «esquizofrenia», funcionando como Deus ex‑machina, e a produção artística, onde defendo que quem cria e faz arte é o indivíduo, o artista, e não uma suposta deficiência psíquica.
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