Instrução e Corrupção Moral pela Literatura
engajamento emocional e o valor epistémico da arte narrativa
DOI:
https://doi.org/10.14195/0872-0851_61_3Palavras-chave:
filosofia da literatura, arte narrativa, emoções, conhecimento não-proposicional, instrução e corrupção moralResumo
Pretende-se auscultar a possibilidade de instrução moral pela literatura. Defender-se-á que a arte narrativa é capaz de instruir moralmente pois 1) proporciona um tipo de conhecimento não-proposicional que permite o acesso a novas perspetivas, e 2) é capaz de cultivar e refinar os valores e as práticas morais dos leitores, através do engajamento emocional. Tentar-se-á mostrar que o poder inverso — o poder de corromper moralmente — não se verifica (ou não se verifica tão facilmente): apelar-se-á à resistência imaginativa humana que parece impedir que o Homem exporte perspetivas morais que violentam o seu próprio posicionamento axiológico.
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