A situação paradoxal do Papa Francisco

Autores

  • Frei Bento Domingues Ordem dos Pregadores

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-8925_36_11

Palavras-chave:

Papa Francisco, Concílio Vaticano II, Reforma da Igreja Católica, História eclesiástica

Resumo

A Igreja é uma realidade histórica, semper reformanda, ao serviço da incarnação do Espírito de Cristo na história humana. A história da Igreja Católica teve dificuldades em discernir o seu caminho no mundo moderno. Quando parecia que o tinha  encontrado, no Concílio Vaticano II, deixou questões pastorais decisivas para depois do Concílio e perdeu o rumo acerca das reformas mais urgentes. Conseguiu resultados mediáticos espantosos, mas também sofreu perdas irreparáveis. O deserto teológico foi  também o abandono  de quem podia contribuir para uma reforma criadora. Os grandes meios de comunicação acabaram por fazer da Igreja  a imagem dos escândalos financeiros e a cobertura da pedofilia eclesiástica. O Papa Francisco surgiu com um estilo, uma mensagem, um projeto e uma nova convocatória. Paradoxo: enquanto havia católicas e católicos para as reformas urgentes, estas foram impedidas; agora, que são propostas pelo próprio Papa Francisco, o terreno está ocupado e minado pelos seus adversários. Mas ele não desiste e reúne cada vez mais  filhos da Esperança criadora!

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Publicado

2018-05-09

Edição

Secção

Artigos