Do intelectual exilado
o legado humanístico de Jaime Cortesão
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-8925_38_3Palavras-chave:
Exílio, redes, antifascismo, intervenção cultural, republicanismoResumo
Neste texto propõe-se uma perspetiva inédita sobre o exílio de Jaime Cortesão, verificando como o seu prestígio intelectual, aliado à apetência humanista e de intervenção em coletivos, lhe possibilitaram aceder a redes sociais que, por seu turno, o ampararam e lhe permitiram aprofundar uma obra multímoda. Essas redes, iniciadas no seu país natal, assumiram logo aí uma forte dimensão luso-brasileira e cosmopolita, além de demo-republicana, o que facilitaria a sua integração nos países de acolhimento, França, Espanha e Brasil. Para dar conta deste percurso singular que mescla exílios político e intelectual optou-se por uma análise cruzada da sua faceta de estudioso, ensaísta e ativista político e cívico com uma faceta subvalorizada da sua atividade, a de promotor da edição, do livro e da leitura. Este estudo articula pesquisas sobre a circulação do impresso no século XX, o lugar das ideias e redes de exilados e o exemplo de Jaime Cortesão.
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