A direita radical portuguesa, o fim do império e as aspirações neocoloniais (1976-1980)
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-8925_41_12Palabras clave:
Nacionalismo, neocolonialismo, direita radical, descolonização, portugalidadeResumen
O fim da guerra colonial, o reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos das colónias africanas e a independência das mesmas são centrais na narrativa da direita radical na primeira década de democracia em Portugal. A meditação sobre o fim histórico de Portugal, o trauma com a dissolução do império e a rejeição do confinamento do país às suas fronteiras europeias é quase omnipresente na produção escrita em que, sobretudo entre 1976 e 1980, este campo político foi profícuo. Ecoando sempre a ideologia colonial do Estado Novo e o providencialismo nacionalista da Filosofia Portuguesa, os seus quadros e as suas publicações empenharam-se na formulação e na publicação de projetos de regresso a África. Este artigo pretende discutir e matizar essas propostas que visaram ainda reafirmar a vocação atlantista do país e rejeitar a adesão à Comunidade Económica Europeia, que, então, se afirmava como grande desígnio nacional.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista de História das Ideias

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.