A habitação para trabalhadores na concessão da Diamang
Modelos, materiais e contestação no colonialismo português
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-8925_43_9Palabras clave:
Diamang, Angola, Habitação, Materialidade, UrbanidadeResumen
As actividades extractivas da Diamang numa ampla região concessionada no distrito da Lunda, no nordeste de Angola, entre as décadas de 1910 e 1980, exigiram a construção de estruturas em diversas escalas, programas e contextos. Este artigo analisa a produção de habitação para os trabalhadores da companhia mineira, inquirindo os modelos desenhados e adaptados ao território, a diversidade de materiais de construção, assim como os processos de apropriação e contestação que permearam os processos. Cruzando diversos períodos do colonialismo português em África, o artigo explora agendas transversais que desafiam leituras dicotómicas e padronizadas dos modos de habitar. Entre centenas de aldeias e povoações, habitadas por milhares de trabalhadores e famílias, sobretudo oriundos de várias partes de Angola e Portugal, a Diamang procurou criar um «dialecto corporativo» que, contudo, esbarrou amiúde na ambivalência entre imagéticas urbanas, tanto por parte do poder colonial como por parte das comunidades locais.
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