A filosofia da história e da historiografia de Richard Rorty: Questões hermenêuticas

Autores/as

  • Henrique Jales Ribeiro Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-8925_34_2

Palabras clave:

Contingência, filosofia da história, historiografia, pragmatismo, Rorty

Resumen

As conceções de Rorty sobre a historiografia filosófica, expostas no famoso artigo «A historiografia da filosofia: quatro géneros», são geralmente conhecidas e discutidas pelas comunidades dos filósofos e dos historiadores; o mesmo não se pode dizer da questão de saber se haverá uma filosofia da história propriamente dita subjacente a tais conceções, na perspetiva da qual as deveríamos enquadrar e interpretar. Neste artigo, analisa-se atentamente esta questão; defende-se que a filosofia da história de Rorty, despedida que foi por ele, em parte, a ideia de fundações para a filosofia e o historicismo associado, é essencialmente uma filosofia na história; e que esse autor progrediu de uma representação escatológica da história, que torna esta praticamente inútil como instrumento de transformação da práxis humana quer em termos individuais quer coletivos, para uma outra, semifundacionalista e semi-historicista, na perspetiva da qual é possível pensar a atualidade do pragmatismo como filosofia social, cultural e política.

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Publicado

2016-11-18

Número

Sección

Artigos