Educação e formação numa prisão escocesa para jovens delinquentes
uma análise documental dos relatórios da inspecção
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8614_56_1Palavras-chave:
Prisão, aprendizagem, envolvimento, educação, formação, saúdeResumo
Nos últimos anos, a educação e a formação como mecanismos para permitir a desistência ou a reabilitação criminal ganharam proeminência. O crescimento do discurso dos direitos humanos tem sem dúvida contribuído para esta situação em que os prisioneiros devem ter oportunidades de florescer e desenvolver competências. Baseando-se em documentos oficiais (HMIPS, 2016, 2018a, 2018b, 2021) escritos pela Scottish Prison Inspectorate (SPS) (Inspecção Prisional Escocesa), este artigo contribui, através de uma análise do discurso destes documentos públicos oficiais, para o conhecimento da educação e formação disponíveis numa prisão escocesa para jovens delinquentes. As quatro fontes oficiais citadas ilustram uma análise mais ampla da literatura política neste campo pelo autor dos relatórios publicados pelo Serviço Prisional Escocês (SPS). As fontes oficiais são contextualizadas através de uma literatura académica sobre este campo penal do esforço de reabilitação. Em particular, o conceito de Gresham Sykes de "dores da prisão" e a perspectiva crítica de Ervine Goffman sobre os asilos chamam a nossa atenção para os desafios que afetam a educação e a formação no meio prisional.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Revista Portuguesa de Pedagogia

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.