Do Lazer Convencional a Outros Entendimentos e Práticas Na Periferia de Belém (Pará – Brasil)

A Educação como Prática Libertadora

Auteurs

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https://doi.org/10.14195/1647-8614_56_17

Mots-clés:

Lazer, Educação, Entendimentos, Periferia, Belém, Brasil

Résumé

Historicamente, no contexto globalizado, capitalista e eurocêntrico, foram concebidos conceitos e práticas próprios de uma concepção hegemônica de lazer. O presente trabalho objetivou analisar as experiências e os entendimentos que conduzem o lazer de uma comunidade periférica de Belém, uma cidade do Pará, uma unidade federativa do Brasil. Em um exercício do fazer etnográfico, foram realizadas conversas informais, observação participante, entrevistas semiestruturadas e anotações em caderno de campo. Entre os resultados, evidenciou-se que os moradores dessa periferia, frequentemente, associam o lazer a pelo menos cinco aspectos: 1) dinheiro; 2) tempo; 3) espaços; 4) práticas opostas ao trabalho; e 5) sentimentos, sensações ou emoções. No geral, essas e outras narrativas, em grande parte, fazem referência à lógica do lazer convencional, a qual chega numa comunidade periférica de Belém-Pará, denominada “Mata Fome”, por meio da mídia e das ações governamentais, que ditam o que é e o que não é, o que pode e o que não pode ser considerado lazer. Na contramão desse processo, a “educação libertadora”, proposta por Paulo Freire, é aqui vista como fundamental para um lazer emancipatório.

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Bibliographies de l'auteur

Flavio Henrique Souza Lobato, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutorando em Desenvolvimento Socioambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PPGDSTU) e Mestra em Planejamento do Desenvolvimento (PPGDSTU), do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA), da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Juliana Azevedo Hamoy, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutorando em Desenvolvimento Socioambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PPGDSTU) e Mestra em Planejamento do Desenvolvimento (PPGDSTU), do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA), da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Mirleide Chaar Bahia, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutora em Ciências do Desenvolvimento Socioambiental. Docente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PPGDSTU), do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA), da Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Publiée

2022-12-30

Numéro

Rubrique

Dossier Thématique